Saturday, December 19, 2020

 

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 65

Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.


O fato de a natureza ser hostil e ofensiva ao homem, responde às questões ligadas à geração de todo tipo de pecados que são cometidos pelos seres humanos continuamente. Na verdade existe uma profunda e absoluta interrelação, uma visceral interdependência envolvendo homem e natureza, que relaciona e relativisa radicalmente os pecados humanos.  E como já vimos, isso nós observamos no relato bíblico de Gênesis capítulos de 1 a 3, o que nos permite afirmar que, não apenas homem e natureza são coniventes, como afirmamos anteriormente, mas que ambos estão relacionados como parte integrante um do outro, o que nos leva a crer que homem e natureza sofrem na mesma proporção dos pecados humanos sendo cometidos. Tal fragilidade recíproca que aprimora o conceito de interdependência mútua, se torna incontrolável e adquire consequências desastrosas para o gênero humano em toda a sua dimensão, e terríveis reações por parte da natureza contra os seres humanos, na direção da destruição do próprio planeta Terra. Não é de se estranhar, portanto, que os nossos pecados não somente nos transformam a nós, mas ainda produzem e impõe transformações profundas, radicais e destrutivas sobre a própria natureza criada. “Maldito seja o chão ( a Terra ) por causa de você”, Genesis 3:17. De modo geral, homem e natureza são vítimas de si próprios, são vitimados mutuamente, e criam a cada dia um modelo de perpetuação do caráter destrutivo de sua vida na Terra, proveniente de muitos fatores: um deles, o pecado humano que além de ter contaminado toda a natureza criada, resulta na alto-destruição dos seres humanos e de toda a natureza existente. As reações cognitivas da consciência humana muitas vezes são totalmente falhas e equivocadas, o que nos levam a nós, seres humanos, a não entender ou ter uma visão clara e profunda do que significa o pecado. E isso gera a deliberação do ato pecaminoso. Em consequência de uma visão limitada da consciência humana, os homens e as mulheres pecam inconscientemente, autonomamente e deliberam em todos os seus atos pecaminosos. Além disso sofrem de uma carência intelectual, de uma psicopatia crônica ao não perceberem as consequências de seus próprios pecados. E isso os predispõem ao total liberalismo, à total depravação do conceito de liberdade  e ao seu próprio abuso, o que cria o rompimento da estrutura de consciência moral inerente a cada ser humano, levando-os à perda da consciência do que vem a ser a própria consciência moral.      

Wednesday, December 9, 2020

 

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 31

Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


Os conceitos de Igreja SAL da Terra e LUZ do Mundo, não são conceitos vazios ou destituídos de sentido relacionados à posição da Igreja Evangélica dentro de seu contexto histórico e político-social. A postura de neutralidade política que algumas de nossas igrejas assumem diante de seus membros, se opõe radicalmente a tais conceitos de Sal e Luz do Mundo, pois ambos se referem à postura da Igreja em relação ao Mundo em sua TOTALIDADE. Porque Deus em sua Palavra não se limita apenas a nos orientar em apenas uma característica aplicada a ambos os conceitos. Quando Deus, em Mateus 5:13-16, se refere à Igreja como Sal e Luz, existe uma conotação muito ampla que se refere ao conceito de Sal, como uma conotação ampla aplicada ao conceito de Luz. E ambos os conceitos podem ser trazidos à evidência de múltiplos sentidos, para ilustrar o que Deus nos quis dizer com eles. Normalmente nós conhecemos o Sal como uma substância química cuja propriedade maior se refere a “dar sabor aos alimentos” (como vemos na ilustração em Mateus), assim como pode ser usada também para salgar e proteger os alimemtos contra uma deterioração rápida. Nesse sentido o SAL “funciona” como um elemento químico (composto de um átomo de Cloro – Cl – e um átomo de Sódio – Na – em sua estrutura química), cuja maior característica é a de “conservar” alimentos, vidas e a própria Terra contra a desintegração. E se tivéssemos que dar uma dimensão política ao Sal, certamente diríamos que ele seria “conservador” em sua essência (por estar ligado mais especificamente à característica de conservação) e mantenedor de sabor em uma de suas  características maiores. Nesse sentido, a Igreja como Sal, mantém e preserva a presença de Deus ou do Espírito de Deus no mundo, através da pregação do Evangelho de Jesus Cristo. Mas, as propriedades da Igreja como Sal vão muito mais além disso: o sal preserva, sustenta, mantém e dá sabor espiritual ao mundo, dentro da dimensão da Graça de Deus e das características que somente a Palavra de Deus nos dá a entender. Se fossemos analisar as características do elemento Sal dentro da Natureza, perceberíamos que ambos os elementos químicos ( Cloro e Sódio ) não são encontrados livres na Natureza, mas somente combinados com outro elemento químico, e isso quer se referir à característica do Sal que existe em função da união química entre dois elementos intimamente combinados para formar o Sal. Nesse sentido, a Igreja de Jesus Cristo somente faz sentido quando nela existe o Espírito Santo. Se o Sal ( Cl e Na ) é único e sui-generis por estar combinado entre si, a Igreja é Sal da Terra enquanto ela está intimamente ligada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo , mantendo unidade espiritual entre si, para dar sabor espiritual à Terra. Desta forma, não podemos conceber o Sal sem a união íntima entre Sódio e Cloro, assim como não concebemos a IGREJA SAL longe de  uma unidade espiritual entre Deus e a Igreja. Em outras palavras,  Deus não se utiliza do Sal apenas como elemento figurativo ou alegórico em sua ilustração. Mas Deus dá sentido muito profundo à sua Palavra ao se utilizar do Sal em função de sua característica como substância química, por causa de seu poder de interação na unidade existente entre os 2 elementos químicos, e em função da dimensão universal dessa unidade sólida entre 2 elementos inseparáveis. Não existe SAL sem cloro e sódio, assim como não pode exister IGREJA de JESUS CRISTO sem o Poder do Espírito Santo. Em outras palavras, o propósito de Deus na criação do Sal serve ao propósito de Deus na ilustração do poder de adesão dos elementos químicos entre si, e na ilustração do que a Igreja significa interligada e unida ao Espírito Santo. Nós percebemos nisso a perfeita ilustração divina ao comparar Sal e Igreja. E muitas igrejas brasileiras não sabem o que significa o conceito de SAL aplicado ao conceito de Igreja de Jesus Cristo. E o que diremos sobre o conceito de LUZ?     


A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...