Wednesday, December 11, 2013

APOLOGETICA 2

É necessário que tenhamos consciencia do nosso papel como membros do Corpo de Cristo. Em outras palavras, é preciso conhecer o nosso status como membros dentro da economia do corpo.( Economia aqui significa a denominaçao do lugar especifico, o nome do lugar dentro do corpo.) Assim quando falamos em economia da Trindade, queremos nos referir ao lugar, ao oikos de Deus na ordem da revelação. Primeiro o Pai se revelou ao mundo; depois o Filho se revelou atraves do Pai; e logo em seguida o Filho revelou o Espirito Santo. E isto é teologicamente perfeito e imutável. Se nós nos entendemos como cabeça do corpo, é legitimo que nossa posição seja vista como a de liderança do corpo, e dentro desta posição, nós ordenamos o corpo, nos o conduzimos, nós o orientamos como lideres. Não com astucia ou politica, mas através do Espirito Santo. E como é que voce se considera dentro da dinamica do Corpo de Cristo? Como mão, pé, unha, cabelo, braço direito, joelho esquerdo? De que modo voce se ve dentro do corpo? Sua posiçao especifica foi infinitamente trabalhada e elabora e criada por Deus, para ser exatamente como deveria ser. Porque existe perfeição em tudo o que Deus faz. E tal posição é intransferivel, é fundamental, é dinamica e de extrema significancia. Não é possível que nos enxerguemos com desprezo se por acaso voce se ve como unha do corpo. Sem a unha, os dedos não tem sustentação. As unhas são fundamentais nos dedos, assim como os dedos são essenciais na mão, assim como as mãos são primordiais nos braços. Tudo isto, faz parte da imagem que Deus nos projetou na criação do corpo. Não é possivel ser diferente. O corpo é unico aos olhos de Deus, assim como suas partes contribuem para sua unicidade, sua integridade e sua dinamica. E é impossivel que a unha queira ser outra coisa além de sua função especifica determinada pelo Criador. Porque o “ corpo é uma unidade, ainda que tenha sido feito de muitas partes. E embora tais partes sejam muitas, elas formam um corpo”. ( 1 Co.12:12 – NIV. pg.1784. Zondervan. )  E Paulo é um dos que mais enfatizam a dinamica do corpo, em seus  escritos. Alem de Isaias, Zacarias e os evangelistas mencionarem o termo, Paulo faz na verdade uma teologia inteira sobre o corpo mistico de Cristo e menciona o termo mais do que qualquer outro escritor biblico.  Paulo foi o primeiro a transportar a idéia de corpo natural, para o ambito da realidade espiritual de Cristo, na Igreja. “ Se existe um corpo natural, existe também um corpo espiritual”diz em 1Co 15:44. Esta correspondencia entre uma coisa e outra, uma realidade natural e outra espiritual é caracteristica da Palavra de Deus, identifica o modo como Deus trabalha e ve a realidade, o dualismo da realidade, a tipificação de componentes e realidades em testamentos diferentes,  céu e inferno, a Jerusalem terrestre e a Celestial, a Terra e a Nova Terra. Como Adão pecou contra Deus, Jesus, o novo Adão, sobrepujou o pecado. O que não deixa de ser uma resposta apologética ás nossas indagações relativamente ao termo. E a dinamica espiritual da Igreja como corpo mistico de Cristo  a torna diferente, diferenciada, distintiva, corporativa, o que significa dizer, a Igreja de Cristo assume uma dimenssão nova, aquém da espiritual, por defini-la como unidade espiritual corporativa, o que a projeta para além do meramente institucional, contrariamente as instituições corporativas humanas. Igreja, corpo mistico de Cristo e a pessoa de Jesus Cristo são a unica e a mesma coisa. ( Cf. Acts 9:5 ). No entanto, este dualismo deixa de existir quando falamos de Igreja, Corpo  de Cristo, e o próprio Cristo. Não são tidos por distintos ou diferenciados.  ( A palavra mistico usada na expressão Corpo Mistico de Cristo, designa apenas uma relação direta com o divino ou uma imediata intuição em estado de comunhão espiritual. Portanto, não deve ser entendida ou usada para designar uma relação caracteristica de misticismo ou esoterismo.  A expressão poderia ser entendida  também como O Corpo Espiritual de Cristo, sem maiores implicações para as expressões. Não são expressões biblicas, ou seja, usadas na Palavra, ou por Paulo ou por outro escritor biblico. Usamos apenas para fazer distinção entre o Corpo Fisico de Jesus e a Sua Igreja, O corpo( não físico ) de Jesus Cristo, para distinguir essencialmente aquela igreja que representa o corpo espiritual de Cristo na Terra . Paulo usa a expressão “corpo espiritual” em contraposição a  “corpo natural” mas referindo-se a nosso corpo biologico, não á Igreja, como corpo espiritual. Cf. 1 Co. 15:44. A palavra “mistico” não aparece nas Escrituras. )
As instituições funcionais humanas, como organismos corporativos e hierarquicos, de um modo geral, são gerenciadas a funcionar como organismos dinamicos buscando uma projeção financeira, de lucratividade, e de credibilidade, para atender as demandas de certas estruturas economico/sociais. E não estão equivocadas por pensarem e agirem  desta forma. O corpo espiritual ou mistico de Cristo, a Igreja, tem uma outra dimensão. A dimensão espiritual de pureza e santificação, para que assim, em comunhão com Cristo, ela possa representar a dimensão espiritual e dinamica do corpo de Cristo vivo na Terra. Neste sentido “todas as congregações tem uma mesma missão: de ser o Corpo de Cristo no mundo”( The Hidden ives of Congregations-Discerning Church Dynamics”, Israel Galindo, pg. 42.) E isto se discerne espiritualmente, e não num relacionamento estrutural, ou sócio/politico, o que vale dizer, o Espirito Santo se manifesta através de seus dons espirituais, assim como a presença real de Jesus Cristo no seio da Igreja também se manifesta espiritualmente.  O que é de Deus se identifica por atributos divinos.  Paulo nos permite este tipo de resposta apologética, que nos possibilita conhecer e entender a dimensão espiritual do Corpo mistico de Cristo. É na Igreja ( em representação sacerdotal no Antigo Testamento, e como povo escolhido no Novo ) que se dá o encontro espiritual com Deus. É na Igreja que se realizam os cumprimentos proféticos. É na Igreja que se dá essencialmente o encontro com o Espirito Santo. Mas, tambem é na Igreja, como Ekklesia,  que vemos traduzido o significado corporativo de ser chamado para ser corpo e vir-a-estar juntos, como corpo. Também é na Igreja que se define o chamado ao apostolado, as demandas comissionadas, o ministério pastoral, e muitas outras atribuições definidas ao corpo. ( Cf. idem,“The Hidden Lives of Congregations – Discerning Church dynamics”,  pg.22).  O estudo apologetico de Igreja como ekklesia merece uma atenção especial, merece todo um capitulo a parte. O termo em si significa “chamado pra estar juntos, ou para vir-a-estar juntos”, como ja mencionamos. Paulo traduz a definição do termo e seu significado  em algumas das suas epistolas, em suas saudações, quando faz menção ao chamado para estar juntos. Em Romanos 1, referindo-se a Igreja Cristã em Roma, ( composta basicamente de gentis e judeus), ele diz, “chamar a todos os gentis a serem obedientes”, e no verso 6, cap. 1, “Gentis que são chamados a pertencer a Jesus Cristo”, numa clara alusão ao Corpo de Cristo, a Igreja. Mas, é em 1 Corintios que esta alusão fica ainda mais patente. “Para a Igreja de Deus em Corintho, para aqueles santificados em Jesus Cristo e CHAMADOS para ser seu povo santo, JUNTOS, com todos aqueles em toda parte que chamam pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, seu Senhor e nosso.” ( NIV Study Bible ). O mesmo acontece em 2 Corintios, e em Filipenses 1, onde o chamado a ser Igreja se torna manifesto. No texto original grego de 1 Corintios 2, vemos o termo ekklesía citado textualmente.  
As sérias advertencias paulinas quanto á discriminação distintiva se opondo á interação e ao amor entre as partes (membros) do mesmo corpo, vão de encontro á idéia de Igreja como organismo corporativo, por não lhe darem suporte. “ O olho não pode dizer para a mão, “ Eu não preciso de voce!” E a cabeça não pode dizer para o pé, “ Eu não preciso de voce!”  E Paulo complementa: “Ao contrario, aquelas partes do corpo que parecem ser as mais fracas, são indispensáveis, e as partes que nós achamos serem as menos honraveis nós as tratamos com honra especial.” (Cf.NIV Study Bible Zondervan, 1Co.12:21-23) Esta discriminação, supostamente, deve ser entendida como um autentico paradoxo. Como entender que a cabeça não precisa do pé, ou que os olhos não necessitem das mãos se eles agem e interagem em diferentes e individualizadas funções? Paulo certamente, aqui, usa de sua argumentação para justificar a interdependencia entre as partes do corpo em relação á unidade corporativa do corpo como um todo. Porque nisso vemos o carater unico de Igreja como corpo mistico de Cristo. Nisso reside a diferenciação  distintiva entre Igreja de Cristo como organismo corporativo, e as instituições corporativas de carater produtivo/lucrativo.  Enquanto nestas o que atua são essencialmente forças que promovem  as relações entre trabalho/produtividade/lucratividade corporativos e individualizados, na Igreja como corpo mistico de Cristo, existe a ekklesiastica interação espiritual entre os membros formando a Igreja, o  Corpo de Cristo, movidos pela união com o Espirito e seus dons, nutridos por Ele, Cristo como cabeça, vivendo em comunhão e amor. E a sabedoria e o amor infinitos de Jesus Cristo estáo envolvidos neste tipo de “negocio”.  Aliás, aqui a palavra AMOR – que define em essencia o que Deus realmente é -, atua como um combustivel, que vem fomentar, untar a interação entre as partes, para que haja uma perfeita e dinamica integração/interação entre os membros do Corpo. O amor de Cristo nos une, assim como sua graça e verdade. De tal forma que  “ Se uma parte sofre, cada parte sofre com ela; e se uma parte é honrada, cada parte se rejubila com ela.” ( Cf. 1Co 12:26 ) A essencia dinamica do amor, nos permite afirmar como Paulo em 1Co 13-2b: “ ...mas se eu nao tenho amor, eu sou nada.”( Veja tb. em 1 Jo. 4:7 ) Isso explica a inutilidade estéril de certas igrejas, quando elas se afastam de uma interação de amor com seus membros.  Isto explica também a dinamica própria da Igreja de Cristo em seu carater distintivo. O poder imanente da igreja é por si mesmo, o poder do amor que transforma o mundo, como sal e luz do mundo.
Não é possivel que as necessidades inerentes aos demais membros do corpo, sejam olvidadas, ou descartadas pelos outros membros do mesmo corpo. Se um membro está doente, que todos orem por sua cura. Se algum membro precisa de libertação, que todos padeçam em oração  por sua total libertação, o que nos faz entender o carater espiritual/interrelacional dos membros do mesmo corpo, o que representa a cultura dos céus implantada por Deus no seio da Igreja. Confira o que Paulo nos diz em 1 Co 12:26.   Se tivessemos que nos reportar historicamente á formação da Igreja em seus primordios, o que vamos observar é que o sistema de relacionamentos visava se organizar em torno a um convivio mais intimo e familiar, mais interrelacionado, buscando estar juntos para funcionar no escopo de suas tarefas comuns, assim como age a união de Deus na Trindade. Mas, não podemos afirmar que pudesse ter existido, nos primordios da formação da Igreja Cristã até o seculo primeiro da Era Cristã, um tipo unico e singular de Igreja. Haviam muitos modelos que assumiam caracteristicas de acordo com sua expressão cultural.  ( Para maiores detalhes conferir, The Hidden Lives of Congregations¸idem, pgs.23, 24, 25 ) Foi movido por um amor infinito,  (o Amor Agape ) que Deus Pai nos mandou seu Filho Unigenito Jesus Cristo. ( Cf. Jo 3:16;  Jo 15:12; 1 Jo 3:11-24; 2 Jo 1:5;  1 Jo 4:16; Eph.3:17-19 ). E isto revela o ministério de Koinonia da Igreja: comunidade e comunhão. Uma comunidade em união interagindo para o bem comum. (Cf. “Fashion Me a People. Curriculum in the Church.” Maria Harris. Westminster/John Fox Press, pg. 77 )Alias, o modelo relacional proposto por Deus desde á criação do homem, mostra-nos que nós fomos criados para existir em relacionamento. E esta foi a primeira ocasião em que Deus se propõe a fazer uma mudança, não no sentido de corrigir seu plano, mas de complementá-lo, ao julgar que para viver uma vida autenticamente humana, Adão deveria estar em relacionamento, não somente com Eva, mas também com o proprio Deus, dentro de um relacionamento perfeito no Eden, onde Deus ordenava todas as benções, através de sua graça. Não havia limites para as bemaventuranças ( os dons espirituais ) da parte de Deus. O Jardim do Eden representa em sua totalidade a plena manifestação da graça divina direcionada ao homem. Isto pressupos a primeira visão do que chamaríamos de protoigreja, ou mais especificamente a visão da proto-ekklesia, em que Deus estaria em relacionamento perfeito com sua criação, chamando sua criação para se relacionar. Foi o que Jesus nos propos e quer de nós com a fundação da Igreja, que na verdade, não foi instituída dentro de um legado meramente histórico, para fazer frente ás incursões injustas do Império Romano, mas veio a sobrexistir como herança essencialmente espiritual. Na Igreja, Deus quer reestabelecer a perfeita relação edemica, perdida com a desobediencia do pecado. Tal como vemos, não apenas na Igreja do Antigo Testamento( Templo ) acompanhando o povo hebreu, e também na Igreja do Novo Testamento ( Sinagoga em transição ) prefigurando a união perfeita entre Cristo, como pessoa, o noivo, e sua Esposa, a Igreja,  este é o conceito primário padrão,( Cristo/Noivo/Esposa/Igreja ) paradigmatico para a Igreja, não somente na enfase de seu crescimento e sua importancia, estabelecido desde a criação do primeiro casal, ou seja, um lugar de interação e relacionamento perfeitos entre o criador ( como Cabeça ) e a criatura ( como membros de seu corpo, na Igreja ).  ( p/ maiores insights cf. Mere Apologetics – How to Help Seekers & Skeptics Find Faith, by Alister E. McGrath. Kindle edition, pg.116 )
Precisamos entender também o carater dinamico da Igreja naquilo que ela recebe e representa diante do amor do Pai. Enquanto a Igreja  se ve como unidade corporativa, ela também deve ser reconhecida como unidade criativa e expansiva, da graça, da verdade e do amor divinos, movimentando-se de acordo com o mover do Espirito. Na Epistola aos Efésios, em que a grande preocupação de Paulo está essencialmente voltada para a Igreja, o apóstolo escreve que “ Nós ( a   Igreja ) somos a criatividade de Deus”. ( Ef. 2:10 ) Em outras palavras Paulo quis se referir também á Igreja como a habilidade, o trabalho artistico de Deus, o poiema divino, sua obra prima, algo feito por Deus como o Mestre artesão do Universo.  A palavra poiema aparece no texto original grego de Efésios 2:10. ( Cf. “Teaching the Faith, Forming the Faithful – A Biblical Vision for Education in The Church”. By Gary A. Parrett and S. Steve Kang, pg. 28, 2009-edit.IVP Academic ).  Assim como o amor infinito de Deus O fez expandir-se, mover-se em direção aos pecadores, o amor de Cristo insuflado, injetado na Igreja, a faz expandir-se em criatividade para fora de seus limites meramente corporativos e isto vem explicar a expansividade da missão da Igreja e seu papel dentro do Plano de Salvação de Cristo, aplicado ao pecador. Um dos papeis essenciais da igreja, é criar um novo salvo em Cristo, interrelacionado com Seu proprio corpo. “Ide e fazei novos discipulos”. Paulo entendeu isto muito bem logo apos seu encontro glorioso com o Senhor Jesus, como assim podemos entender em 2 Thessalonisenses 3:1 “ irmãos e irmãs, orem por nós para que a mensagem do Senhor possa se espalhar rapidamente e ser honrada, assim como foi convosco”. O que Jesus espera de nós é que O encontremos na “Igreja”, como forma de preservar a unidade espiritual e original da Igreja de Cristo,  para que nossa missão evangélica tenha dimenssões essencialmente criativas, paulinas, missionárias.  Em Paulo o papel da Igreja e da missão evangélica se tornam historicamente dinamicos, em ressonancia com a historia redentora de Jesus enquanto esteve na Terra. E a Igreja deve imitar o significado mais profundo desta historia.  Igreja não se limita nunca pela imposição do templo fisico, mas se projeta espiritualmente para fora dessas barreiras através do alcance do amor de Cristo alimentando-a. (Cf. O que Lucas revela em 5:37-38 ) Deve se despojar de seus limites fisicos e corporativos em direção a salvação dos que não se opõem á pregação do Evangelho, da mesma forma como Cristo se despojou de sua gloria em nosso benefício, pra se tornar uma pessoa, estabelecendo conosco um elo de relacionamento eterno. O despojar-se dos limites corporativos, não destroe a unidade espiritual da Igreja em Cristo, mas está em consonancia com as demandas de Cristo para a Grande Comissão. Confira o Evangelho de Lucas, cap. 10, intitulado “Jesus envia os Setenta e Dois”.  A Igreja quando avança na direção do campo missionario, não destroe sua unidade espiritual e corporativa.  
Neste ponto alguem poderia nos perguntar, o que isto tem de apologetico, afinal?

                                                            Apologética significa resposta.

Eis a resposta. Todas as propostas apresentadas ate agora, tem um sólido apelo teologico, e apologético, como resposta ás nossas indagações,  estabelecidos pelo próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, que nos criou para manter com Ele um relacionamento pessoal. Desde o princípio, desde o primeiro encontro com o primeiro casal no Jardim do Eden, Deus se aproximou para estar conosco, para se fazer presente em nosso meio e compartilhar conosco uma amizade eterna, como Pai e Filhos, pertencentes a uma mesma familia, uma nova realidade. Da mesma forma, a Igreja, o Corpo Mistico de Cristo, tipificada pela união ekklesiastica de Deus com o primeiro casal, deve conceber a presença real da pessoa de Cristo, como incorporada ao desejo do coração de Deus de estar presente em nosso meio como parte integrante de nosso proprio ser, como imagem e semelhança a Ele próprio relacionados, desde o principio. Esse é um desejo inato do coração de Deus que escolheu por si, estar em relacionamento conosco. E Deus, se mantem fiel a esta decisão original. E Cristo mantem como imutaveis as propostas originais do coração do Pai, concernentes á Igreja, como, em outras palavras Cristo afirmou o mesmo quando esteve pessoalmente com Paulo em Atos 9:5 a caminho de Damasco. “ Eu sou Jesus, a quem voce esta perseguindo.”  Ao se identificar como Igreja, a Igreja também deve se identificar como Jesus. Nestas palavras Jesus afirma não existir nada além de uma maior e unica identidade e intimidade relacional, entre Deus e suas criaturas, na Igreja, ou seja, o que o Pai quis para o primeiro casal no Eden, Jesus mantem para seus seguidores na Igreja, na mesma dimensão e com a mesma profundidade, se consideramos o alcance de suas promessas.  O conceito de Igreja descrito na Palavra, é basicamente anterior á idéia de corporação, ou coletividade, como percebemos em Mateus 18:20 ( NIV ). Para Jesus o que importa é a união entre dois ou mais reunidos em Seu nome, numa proposta até certo ponto, vista como pré-corporativa. Assim como a graça de Deus era plena e abundante no Jardim, sendo a manifestação infinita do amor divino para com duas criaturas, Jesus nos promete o mesmo dentro da Igreja, o seu corpo, sem limitações mas em plenitude, em unidade e comunhão com o Espirito. E isso responde a todas as nossas indagações concernentes á necessidade real da Igreja no mundo de hoje e em todos os tempos, o que também responde as nossas questóes relativas á importancia apologetica da Igreja no mundo de hoje. As promessas de Deus são essencialmente imutáveis e indestrutiveis.   Alguém poderia nos sugerir e perguntar, o que representa a imagem do Jardim do Eden no Livro de Genesis, comparada á dimensão espiritual da Igreja no mundo atual e no livro de Apocalipse?  A resposta já foi dada acima. Deus quis habitar em gloria conosco no Jardim do Eden, e agora continua a desejar morar ardentemente conosco dentro da Igreja. Porque este foi essencialmente o plano fiel de Deus projetado eternamente para a sua criação, ao criar o homem e a mulher e colocá-los no Eden. O que mudou nesta história, neste hiato histórico entre o Eden e a Vitoria Final de Jesus Cristo revelada em Apocalipse, não foi Deus, mas a desobediencia humana com o  pecado. Mas Jesus lhe disse também: “ Agora levante-se, e vá para a cidade, e lhe será dito o que deve fazer.” ( Atos 9:6 ).  Leia tambem 1 Co 12:27. A cidade tipifica a Igreja de Cristo, onde todas as bençãos são ordenadas. O Jesus cabeça do corpo, é o mesmo que nos ordena o que devemos fazer, dentro do conceito e do ambiente espiritual de Igreja.  O primeiro passo foi dado por Deus, o segundo passo já foi dado por Jesus, ao nos chamar para estar juntos em Jerusalem, e o terceiro foi dado pelo Espirito Santo, por estar conosco na Igreja, formando o Corpo de Cristo. No livro de Apocalipse nos são reveladas coisas extraordinárias da parte do Cristo vitorioso, concernentes á Sua Igreja. É o que veremos a seguir.


My artist friend Greg painting on Glenville Ave in Allston MA. USA


This painting was done on Glenville Ave in Allston MA on November 2013. It shows two historical 
sides of Allston Village. To the left Harvard Ave in the early fifties and to the right the Ave in 2013,in the post-modern era of the Village. 

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...