Saturday, October 8, 2022

 

ESPIRITUALIDADE  E COMUNISMO NO BRASIL DE HOJE. 1

O Brasil vive hoje numa linha tênue entre espiritualidade e malignidade manifesta acima de tudo pelo confronto visível ante forças de oposição invisíveis. De um lado os que se declaram aliados ao satanismo e os que defendem sua fé no cristianismo. Dentro dessas duas vertentes ideológicas, os partidos políticos se manifestam e se mantém. Aliás, estas são as duas maiores forças "espirituais" que governam a humanidade e que sempre estiveram no comando do desequilíbrio ideológico governando o mundo politicamente. No sentido de que, quando se trata de definir o perfil espiritual de uma nação, os eleitores no Brasil se deixam manipular pela não veracidade dos fatos que subsistem no confronto ideológico. Explico: de um lado um candidato se manifesta favorável ao aborto, à ideologia marxista, à ideologia de gênero e a coisas desse nível intelectual, ao que se incluem a corrupção, e o próprio satanismo,  mas  não se dão conta do que isso representa em termos morais, éticos e espirituais.  Apenas se deixam manipular pelo espectro espiritual que domina sobre suas mentes como forças intrinsecamente antagônicas e indefinidas. Por outro lado, o outro candidato definiu claramente para que veio e o que supostamente o mantém no poder até agora, quando assume claramente seus ideais espirituais e políticos favoráveis à família, à oposição ao aborto, a uma política de oposição à corrupção, e aos ideais claros e bem definidos devotados ao cristianismo. Basicamente esse é o termo de definição que sobressai como espírito de época, como onda de espiritualidade que domina sobre a mente dos eleitores, a linha tênue que tudo orienta e governa no Brasil e no mundo.  


E muitos não se dão conta do que isso representa pois na verdade, essas são as únicas forças que desequilibram o fiel da balança. Não existe hoje, como não existiu no passado, uma terceira força de controle e desequilíbrio que tenha poder para desarticular essas duas grandes forças. Se existem, ou se elas existiram, elas são insignificantes. Esse é em essência o substrato ideológico que governa o espírito - e a mente humana desde o princípio da história:  duas forças únicas e antagônicas que regem e manipulam esse dualismo, sendo elas mesmas o próprio dualismo.  Bem e mal estão  na base do espectro político e espiritual que regem e manipulam a consciência humana de modo imperceptível. E o que rege tal confronto passa a ser definido como ideais conservadores de um lado e ideais pseudo-revolucionários do outro. Isso quer dizer que tais conceitos gerais sobressaem acima da linha tênue, ou seja, são visíveis ou mostrados no topo do iceberg. O que existe no substrato invisível - abaixo da linha tênue escondida no iceberg - é a força de manipulação, ou as duas forças maiores que dominam sobre a mente humana de forma não perceptível. Os partidos políticos se manifestam e subsistem nesse contexto, entre essas duas forças, não apenas por se manifestarem em termos de sua observação política, que opta por uma ideologia ou por outra, através da análise dos movimentos históricos tradicionais, visando apenas seus interesses de poder centrado nas forças de manipulação que os motiva. De tal forma que, os movimentos políticos no Brasil aderem aos movimentos políticos globais, definidos historicamente através da eclosão dos movimentos político-ideológicos que surgem a cada momento histórico.


Tomemos como exemplo, o surgimento dos partidos políticos no Brasil de orientação socialista, a partir do início dos anos 80, que nasceram seguindo a uma tendência da eclosão das ideias marxistas que explodiam por todo o canto na Europa. E os anos 80 foram, essencialmente, no Brasil os anos da eclosão do socialismo brasileiro, em função das ideias marxistas que se espalharam da Europa desde o início do século XX, para o mundo, trazidas para as Américas a partir do remanescente de egressos ideológicos que fugiam da perseguição impingida por outros movimentos político-ideológicos mais significativos. O contexto histórico e cultural do Brasil sempre foi caracterizado por uma profunda miscigenação cultural e religiosa, que originou duas forças essenciais: de um lado a espiritualidade católica deu origem ao conceito de “nação mais católica do mundo” e, aliada ao crescimento das forças espirituais do protestantismo, que contribuíram para criar a força de oposição ao catolicismo, produziram um antagonismo, que resultou em duas forças contrárias, mas sobreviventes até hoje, que se aliavam conscientemente ou não, à adesão a outros movimentos religioso, ou pseudo-religiosos, que formaram o sincretismo religioso no Brasil, desde o início de seus primórdios históricos. Estava criada então, o milieu histórico e político social que daria origem à adesão ideológica dos partidos políticos, orientados para a direita ou para a esquerda, cujo substrato seriam as forças religiosas já existentes, e as forças políticas de esquerda que já buscavam se infiltrar no país. 


Desta forma, temos que no Brasil, a influência do marxismo se insere no contexto do sincretismo religioso, não cristão, e aderente do satanismo, do candomblecismo, do espiritismo etc.,  para se manifestar politicamente e obter a adesão da massa religiosa manipulada e se manifestar como ideologia de oposição aos conservadores, que se dizem aderentes do cristianismo.  Essa é a razão pela qual os dois candidatos majoritários que disputam as eleições de 2022, são definidos essencialmente em suas linhas de adesão antagônicas basicamente definidas por um lado, os CONSERVADORES, representados pelo presidente Bolsonaro, e a oposição intrinsecamente satanista, ou SOCIALISTA representada pelo candidato do Partido dos Trabalhadores, Lula da Silva. Os demais partidos políticos, de menor expressividade política, se movimentam com uma influência insignificante, dentro do bojo dessas duas grandes forças majoritárias.  Por mais que os socialistas busquem excluir a influência da religião em suas plataformas políticas, eles não o fazem, pois dependem dela para lutar pelo poder no país, muito embora saibamos que as ideias do marxismo da forma como foram concebidas, rejeitem intrinsicamente a religião.  Esse é o perfil do socialismo no Brasil: influenciado por uma profunda miscigenação religiosa, o que o define como um sistema sui-generis, embora miscigenado e confuso.


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