Tuesday, September 17, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 53
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Fomos buscar em F. Nietzsche, em sua teoria da consciência, um melhor entendimento e definição do que vem a ser consciência humana. Em seu livro “The Gay Science”, cujo subtítulo é “The Joyful Wisdom”, publicado em 1882, como era de se esperar não foi escrito para os gays, mas o autor quis declarar as intenções de encorajamento das liberdades intelectuais. No livro o autor afirma que tudo o que se refere à consciência humana é falsificado. Em outras palavras, Nietzsche afirma que “tudo que se torna consciente envolve uma grande e total corrupção, falsificação, redução a superficialidades, e generalizações”. O que include também uma série de teorias da conspiração. (quoted from “Nietzsche’s Theory of Mind: Consciousness and Conceptualization”, in Paul Katsafanas, 2005). É evidente que o conceito de consciência hoje se tornou profundamente humanístico, a tal ponto de nos permitir concluir que o homem é apenas homem dentro do Universo, mas destituído de projeções infinitas e desconectado dos Conceitos Universais. A propósito das projeções infinitas da consciência humana, percebe-se hoje claramente uma profunda dicotomia entre ciência, espiritualidade e secularismo, na qual existe uma íntima obsessão da mente humana pelo espaço, pelo fascínio direcionado às coisas siderais, e por outro lado, uma intenção clara e imediata de se voltar ao humanismo como forma de se estabelecer a cultura humana dentro de limites relativistas e humanísticos, destituídos de espiritualidade. A absorção das dimensões do tempo e do século, como umas das únicas alternativas para o existencialismo humano, permitindo à consciência humana estabelecer critérios e padrões de comportamento que possam moldar respostas e direcionamentos existenciais. E tal proposta relativiza as alternativas dimensionais da cultura humana, a um nível meramente sensual, cerebral, materialístico, voltado para o entorno da mente humana dentro dos diversos padrões ou formas de sistemas criados pelo próprio homem. E isso inclui um relativismo relacional entre homem/espaço, entre homem/cultura, homem/poder econômico, e entre homem/homem em suas várias modalidades ou formas de projeções intelectuais, ou seja, competitividade, relacionamentos, criatividade, emoções e sentimentos hedonísticos, sexualidade, intelectualismo, espiritualidade e empirismo científico. E semelhante relativismo relacional também inclui outras formas de manifestação, quais sejam, o relativismo científico, que subestima o homem não científico, ao se declarar potencialmente um “quase Deus” em seus progressos e descobertas científicas. São doenças relativas de nosso próprio milieu sócio-cultural e científico, que além de criarem dilemas à consciência humana (corrupção, falsificação, superficialismos e generalizações) permite que ela creia que a eternidade, por exemplo, pode ser obtida por meio de recursos financeiros ou através de pesquisas científicas. O homem pretende ser comparado a Deus da mesma forma como Lúcifer tencionou ser semelhante a Deus. Mas o que caracteriza tal visão científica é a ideia relativizada de que o ser humano, através da ciência, assume tal comparação dentro dos limites de sua própria relatividade, o que o torna falsamente consciente, relativizado, sensual e racionalmente limitado. Isso criou também uma falácia, qual seja, a de acharmos que a ciência tem a solução para todos os problemas existenciais humanos e que ela, portanto, saberá ditar as regras para a conduta moral e existencial humana em todos os demais níveis. Tal nos permite crer que nosso relativismo empírico/científico vai muito além do que nós podemos imaginar. No entanto, a fraqueza racional da consciência humana nas idades moderna e pós-moderna, é limitada (toda a fraqueza é limitada), relativista e empírica, chegando mesmo a ignorar ou desconhecer o que Deus realmente é em sua essência e poder. Se o homem pode relativizar seu relacionamento com o eterno, ele certamente saberá relativizar suas relações consigo mesmo. E isso cria um precedente, qual seja, tornar possível a interação multirelacional entre homem e homem, mulher e mulher, homem e espaço, homem/espiritualidade e homem/empirismo científico.

Sunday, September 1, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 52
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Esse é o maior de todos os problemas humanos: a falta de amor proveniente da visceral e profunda insegurança intima vivida por cada um de nós. O homossexualismo/lesbianismo está tomando conta dos palanques de nossa sociedade, ao custo da falta de amor entre homens e mulheres que não tiveram tempo, ou intensão de amar, ou exprimir paixão mútua um pelo outro enquanto estavam casados, ou até mesmo antes do casamento. Se não nos nutrimos de amor, não pode existir amor que transforma o Universo. A insegurança humana gerada pela ausência do amor de Deus no coração humano, tenta se identificar com tal amor, mas o sente distante, porque o busca em seus próprios termos. E tal perspectiva humanística afugenta o amor de Deus. Os casais não recarregam mais suas baterias de afetividade e amor com o alimento próprio do amor que é o Amor de Deus. A energia do amor de Deus que alimenta a energia de nosso amor. A partir desse distanciamento que afasta o coração humano do coração de Deus, começa o humanismo humano, a vida sendo relegada ao existencialismo, ao humanismo, ao secularismo, ao nihilism, ao ateísmo. Nós queremos estar no chão, plantados na Terra, metidos com o mundanismo, mas não entendemos o que é ser abertos para o Universo, para a eternidade. Pelo contrário, nós queremos e buscamos misturar tudo: sermos do século, e ao mesmo tempo sermos do Universo; sermos de Deus, e ao mesmo tempo sermos do tempo, do limitado, do temporal e efêmero, e do mal. Isso é o que a mente humana perde essencialmente com a presença do mal, do pecado, da energia negativa em nossas vidas. O amor se esvai dando lugar ao vazio do amor. Há uma passagem bíblica que diz isso quando se refere a um lugar limpo e vazio, que se não for preenchido pelo amor de Deus, torna-se morada potencial para o mal. ( Lucas 11:26 ). Nós atraímos energia negativa facilmente, quando nos afastamos do amor de Deus, a fonte de toda energia positiva, toda a energia transformadora, não somente da Terra, mas de todo o Universo. Na verdade o mal não existe a não ser que seja gerado pelo mal humano, a partir de uma energia negativa que também tem poder para transformar a realidade. O que significa dizer que o mal se transfere para fora do agente gerador do mal e se consolida, gerando uma coisa ruim, algo de fama ruim ou de consequências ruins, proveniente do afã em produzir sua própria expansão. Escrevendo em seu livro "The Gay Science" o filosofo alemao F. Nietzsche diz que "se alguma coisa é perigosa, ela certamente fará alguma coisa", referindo-se à consciência humana. Ninguém esperava que Cain matasse Abel, mas de repente tal crime nos surpreende e nos deixa na expectativa de entendê-lo em suas motivações mais profundas. O mal foi gerado com força total, objetivando aquilo que mais o agrada, ou seja, destruir a vida. E todo mal quer se projetar como forte, como destrutivo e indestrutível, como altamente poderoso. O bem, necessariamente, não precisa se expandir como bem, mas como a energia eterna e positiva do amor. Amor entre marido e mulher, entre pais e filhos, amor dentre os membros da mesma igreja, da mesma sociedade e nação. A Bíblia nos diz que o bem viverá eternamente mas o mal perecerá num lago de fogo. Tal é o paradoxo entre o Eterno e a Realidade em que vivemos fadada à extinção. Hoje em dia se fala muito sobre destruição do planeta, extinção de espécies, e extinção da raça humana. Mas toda essa tragédia está sendo prognosticada, gerada e alimentada pelo mal que existe no planeta, sendo gerado a cada instante, a cada segundo de nossa vida como seres humanos. O mal em todas as suas formas: mal camuflado, mal aparente, mal do coração e mal da mente. Não existe bem algum que esteja por detrás de qualquer extinção. O bem gerado pelo bem e que se nutre no Bem Supremo, não pode gerar o mal. No entanto, existe uma força estranha, manipulando o poder, e fomentando o mal sobre a face do planeta. Tal força se chama pecado humano, que se consolida formando uma base solida de malignidade, ou de energia negativa, associada à sua própria expansão e às intenções imperialistas de Satan.

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...