O PONTO MÁXIMO DO NATAL

O ponto máximo do Natal certamente vai acontecer.

Mas pode não acontecer nos instantes que antecedem à grande celebração do Natal.

Pode não acontecer durante a noite de Natal, onde famílias inteiras se reunem ao redor da mesa de Natal, para celebrá-lo. O ponto máximo, às vezes, pode até mesmo não acontecer.

O ponto máximo do Natal, significa o auge da celebração, o momento de maior emoção, o instante em que o coração já não aguenta mais de emoção, de alegria, de entusiasmo e de repente, se arrebenta, explore de alegria, se exulta em lágrimas, se comove profundamente, e extravasa tudo o que o coração havia guardado sobre a pessoa mais importante do Natal.

O ponto máximo do Natal certamente vai acontecer.

Pode se revelar no instante em que as crianças cantam à frente

No mesmo instante em que outras crianças cantam contentes

As doces melodias que somente a um menino Deus são dirigidas.

E os pais se alegram e exultam de alegria e reconhecem o zênite da celebração.

Mas, nem para todos o ponto máximo do Natal representa a voz doce das crianças.

Alguém certamente esperará por mais. Alguém  pedirá por emoções mais fortes,

Por sentimentos mais relevantes, por doses profundas de comoção e enlevo espiritual.

Para alguns, o ponto máximo do Natal será surpreendente, e poderá até mesmo

Acontecer como de repente, não mais que de repente, inesperadamente, como um sopro

De vida de uma brisa suave, vinda não se sabe de onde, mas que acontece como algo inerte,

Manso, calmo e humilde, como acontece aos anjos, e ao menino silencioso, de pais silenciosos,

Nascendo numa mangedoura, na tarde de um dia extraordinário, cheio de estrelas brilhantes,

e densamente iluminadas.

Mas, ele acontece, o ponto máximo do Natal, finalmente se revela como um Deus nascendo,

Cheio de ternura e na mais pura simplicidade. E no instante em que a alma se enleva e sobe às alturas

Da humildade, a voz do coração mansamente se pergunta: como podemos ser infiéis a um Deus tão maravilhoso!

Ease é o ponto Maximo do Natal, para muitos.

Reconhecer apenas nos recônditos de um coração comovido, que somente JESUS é o ponto máximo do Natal.

O único presente que compensa receber...

O único presente que compensa ofertar...

FELIZ NATAL E PROSPERO 2019 DE TODOS PARA TODOS VOCES. MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR FROM ALL CREW MEMBERS AT WWW.TEOLOGUIANOW.BLOGSPOT.COM

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 15 B

O oportunismo ideológico de ANTONIO GRAMSCI, e a formação do Neo-Marxismo.  

Alguns conflitos e revoluções populares ocorreram na Rússia antes de 1917. Mas de alguma forma tais conflitos populares vieram a eclodir como movimentos coletivos de massa contra a corrupção, a incompetência e as injustiças causadas pelo regime czarista russo, como ocorreu com a Revolução Russa de 1905 e outros dois conflitos em 1917. Tais conflitos levaram a termo o regime czarista de Nicholas II como o último monarca russo a ser deposto por um governo provisório, liderado por um conselho de trabalhadores (ou Soviets) que posteriormente, sob o comando de Lenin, e seus bolcheviques, aprisionaram o czar e o executaram. Foi um período de intensos conflitos e caos na Rússia posteriomente ao czarismo, em que, entre outros eventos, os Bolcheviques transformaram a milícia de trabalhadores na Guarda Vermelha ou Exercito Vermelho em seus aliados revolucionários. Não houve, no entanto, como GRAMSCI pôde observar, a Revolução Bolchevique do Proletariado Russo contra a Burguesia. No “Manifesto Comunista” juntamente com F. Engels, Marx teve como objetivo apresentar uma aproximação analítica à luta de classes em toda a Europa, além de problemas ligados ou gerados pela sociedade capitalista, que ganhava momentum a partir da Revolução Industrial. Logo no início do “Manifesto”, Marx and Engels declaram que “Todos os poderes da velha Europa entraram em uma santa aliança para eliminar, exorcizar, o expectro do Papa, o Czar da Russia, Metternich, Guizot, os Radicais Franceses e os espiões da polícia alemã”. Em outras palavras Marx e seu comparsa haviam declarado ser a Igreja Católica, ou a Religião Cristã, um dos primeiros inimigos a serem banidos como força de oposição ao Comunismo supostamente em sua luta de preservação dos interesses do partido comunista, ou da ideologia comunista.  Fato que foi explorado em capítulo anterior, pela ferrrenha oposição ao cristianismo protestante, essencialmente pelos escritos de Engels. Para Marx e Engels o ideal revolucionário teria como meta o que eles definiam como sendo “a reconstituição revolucionária da sociedade humana como um todo”. Mas Revolução nos moldes dos ideais marxistas e engelianos. Para ambos, todos esses elementos faziam parte do que Marx e Engels chamavam de MODERNA SOCIEDADE BURGUESA, que havia estabelecido duas grandes classes sociais distintas e antagônicas: a burguesia e o proletariado. Vimos anteriormente o peso da crítica marxista à religião em um de seus escritos (Critique of Hegel’s Philosophy of Right), e nos livros escritos por Engels, ( essencialmente em “The Origin of the Family, Private Property, and The State” ) onde o conceito bíblico de familia, como fora originalmente definido no livro de Genesis, é banido pela idéia de uma crítica radical enfatizada por ele em que “a primeira instituição doméstica na história humana NÃO FOI A FAMÍLIA, mas o clã matriarcal”. Tais definições e o peso dessas idéias deram a ANTONIO GRAMSCI elementos que o levaram a crer que conceitos histórico-culturais e não apenas a Revoluçaõ Armada, mas essencialmente cultural, teriam sido a causa da frustração marxista antes, durante e após a chamada revolução bolchevique, que NÂO reuniu o proletariado contra a burguesia na então sociedade Russa. 

  As ideologias marxcianas ( ou seja, definidas pelo próprio Karl Marx) aplicadas à revolução do proletariado na Rússia, seriam apenas realizadas através de uma revolução sangrenta. A proposta de tomada de poder por meio da ditadura do proletariado, na concepção de Marx, não seria nunca uma imposição ideológica, ou a sugestão das idéias marxistas sendo insufladas sobre a mente das pessoas. O que Marx queria e sonhou fazer, foi tomado como estratégia do próprio Vladimir Lenin, ( o principal articulador de todos os levantes  e da revolução bolchevique ) “o discípulo espiritual” de Marx que também propunha a utilização da violência e da tomada de poder através da revolução armada, dos tanques nas ruas, da eliminação sistemática de sociedades interias, da luta armada no seio da sociedade, através de mortes e assassinatos, sem respeitar as liberdades individuais, a propriedade privada e a dissidência político-ideológica. ANTONIO GRAMSCI viu em tudo uma grande oportunidade para a sua articulação ideológica.