A DINÂMICA DO PERDÃO - 24
O conceito de semente é densamente usado por Deus em toda a Bíblia, desde à utilização do termo como semente de frutos ligados à multiplicidade de frutos e plantas, o que restringe tal conceito, em primeiro lugar, no livro de Genesis, até que se nota uma diversidade de aplicações e sentidos diferentes. E tal diversidade se inicia a partir de Números, quando o Maná é identificado à semente que caiu do céu. Em Isaías 6:13 Deus identifica o Povo de Israel como a “Holy Seed” ou Semente Santa, ou à fidelidade dos poucos que se mantiveram fiéis a Deus, como semente santa, ou “semente pura” em Jeremias 2:21, numa pré-concepção interpretativa que nos permite distinguir semente pura de semente impura, muito embora o termo ainda não havia sido definido claramente como semente impura. Mas é aludido por Deus numa primeira identidade à impureza do coração humano, quando Deus se refere ao que há de impuro em nossos corações. Em outras palavras, o mal se define como semente do mal ou de malignidade, e o bem é definido como semente do bem ou de benignidade no coração humano. De qualquer forma tal análise nos remonta ao primeiro capítulo de Gênesis onde Deus define e declara a existência do bem e do mal através do fruto da Árvore, pois bem e mal passariam a existir como sementes no coração dos primeiros seres humanos, tão logo eles ingerissem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. No instante em que Adão e Eva se confrontaram com sua pimeira crise de identidade diante da escolha trágica e definitiva, em que ou desobedeceriam a Deus, comendo do fruto, ou obedeceriam a Satanás aceitando seus argumentos mentirosos. O Poder-de-Escolha sempre nos acompanhou.